Qualquer semelhança, não é méra coincidência.

Another lesson in love.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Refletindo o que eu vejo. Vendo o que eu reflito

Hoje é um dia como muitos outros. Já virou rotina passar a noite em claro, mas eu não considero isso como uma coisa ruim, já que as melhores coisas que passam pela minha cabeça, são justamente na madrugada. Já passou da hora de eu estar na escola, mas a cólica não me permitiu e eu estaria sendo dura demais comigo mesma se fosse à aula hoje. Mas acho que eu não estou aqui pra contar minhas desventuras noturnas, na verdade, nem eu mesma sei por quê e pra quê estou aqui. Talvez seja minha grande facilidade pra escrever que quase sempre me traz aos blocos de nota nestes horários. Minha grande pergunta hoje é: "Quantos anos eu tenho?" Na teoria, nasci há 17 anos, mas acho que minha mente oscila entre os 10 e 20. Isso pode parecer estranho vindo de mim, mas é a dura (ou não) realidade. Às vezes, tenho lapsos e ajo como uma criança que quer atenção, n'outras, penso no futuro e faço planos baseada em fatores que de vez em quando, nem minha mãe faz questão de pensar... Queria um dia me encontrar com Deus (antes de morrer, é claro) e perguntar por quê diabos (com o perdão da palavra) ele me fez. Haviam tantas outras coisas pra ele se preocupar, foi fazer uma criatura tão cheia de dúvidas e complicada como sou. Certamente eu sei que nada é por acaso e a razão não costuma me acompanhar nos textos, mas qual outro motivo eu teria para entrar na vida de cada pessoa que por mim passa? Se eu for parar pra pensar detalhadamente, mudei a vida de todas elas de alguma forma e, isso não é exagero. Umas mais que as outras, é verdade, mas o barato de tudo isso é que quando eu não tenho nada á fazer (tipo agora) eu fico imaginando a vida dessas pessoas se eu simplesmente não tivesse existido. Se eu fosse ouvir todos em tése, algumas pessoas diriam que seria melhor, outras não... Cá com meus botões, eu sei que não há pessoa mais chata que eu quando quero simplesmente ter razão, mas sei reconhecer que sou muito amável também, então, qual seria a verdadeira realidade dos fatos? Eu vos digo, cada um de nós tem importância e se por alguma fração de segundos você pôde se dizer "feliz", é porque alguém ou alguma coisa modificou sua vida e assim por diante... Fico sentada pensando em tudo, mesmo que eu pareça lunática ou perturbada, 85% do meu tempo eu passo pensando na vida, direta ou indiretamente. Tudo bem se eu dissesse que queria ser milionária, rica ou feliz o suficiente pra não precisar sequer registrar em palavras as minhas confusões adolescentes, mas acho que se não fossem essas tantas aventuras que a vida me dá, não teria a menor graça continuar. Ao final disso tudo, talvez eu leia e simplesmente sorria. Ou quem sabe eu leia e fique triste por saber que nessa época, mais precisamente dia 14/09/2007 às 07:11am eu ainda tinha tempo pra escrever sobre o que meu cérebro jovem matutava. Apesar de isso ser uma redundância, já que no fundo eu saiba que serei essa eterna chata de galocha que enxe uma página da internet com textos sobre uma nada-mole-vida de uma garota de 17 anos. E como eu já vos disse, 17 anos eu tenho em tése, mas na verdade, a gente tem é a idade que quer ter. Ficou claro?

Bruna

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