Qualquer semelhança, não é méra coincidência.

Another lesson in love.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Um outro dia, um outro lugar

Hoje, posso dizer que depois de tudo o que eu passei, que me considero um alguém muito feliz. Eu não tenho preguiça de dizer todos os dias o quanto eu amo estar aqui e fazer real tudo aquilo que um dia eu sonhei. As coisas têm sido intensas e eu agradeço por isso. Sempre quis morar com uma amiga e, hoje vivo com a melhor delas; Sempre quis ter um grande amor, alguém que eu pudesse chamar de meu e compartilhar momentos inesquecíveis, hoje, eu tenho o maior amor do mundo. Não acho que ter muitos amigos tem a ver com isso, pois se eu dependesse dos que se disseram meus amigos durante meus 17 anos, eu nada seria. Descobri que sem amor, não se pode construir grandes castelos, que sem paciência, não existe saudade, é muito mais que tudo isso. Viver exige muito de nós e ao mesmo tempo, nada! Amar requer compreensão e atitudes. Tudo depende do quanto se tem vontade de ser feliz. Aos 17 anos, eu pude enxergar o quanto é gratificante saber que um sorriso foi aberto por mérito seu, que fazer o bem não necessita de presentes ou ter dinheiro, é simplesmente demonstrar o quanto aquilo faz diferença pra você. Nunca pensei que um dia eu ainda poderia repassar tudo o que eu já aprendi. Se cometi erros, eles serviram pra que eu pudesse memorar cada segundo tentando revertê-los. Se eu magoei, já paguei por isso, pois também já fui magoada. Se sou feliz, é graças á tudo aquilo o que eu conquistei e por tudo o que perdi, pois hoje, não há nada de errado.
Feliz aniversário pra mim, que Deus esteja comigo por todos os dias da minha vida.

Bruna

domingo, 23 de maio de 2010

De Ser Querida


'Tô com saudade. Não especificamente de você. Na verdade, quando eu notei que era esse o sentimento que me deixava triste, eu logo associei a você, porque você foi a única pessoa que, em quatro meses aqui, me deu atenção de verdade, se preocupou comigo de verdade - e melhor: me passou confiança - ; logo o mais provável era que estivesse sentindo saudade de você. Me peguei pensando mais no assunto. Foi quando eu me toquei: eu sinto falta de me sentir querida. No sentido de me quererem mesmo. Nada sexual, não, mas me quererem por perto, quererem meu abraço e palavras de consolo, quererem sair comigo, rir comigo, chorar comigo, fazer besteiras e ter histórias comigo, daquelas que você contaria para os netos com o sorriso nos olhos e lágrimas nos lábios. E eu tenho, a mais de mil quilômetros de onde estou. E, como dói pensar nisso, eu talvez não esteja mais lá no futuro. Sei lá, as pessoas mudam.
Começou a tocar agora, na lista aleatória, Stop Crying Your Heart Out, do Oasis. Não dá pra citar uma parte específica da música, todas fazem muito sentido e cada frase se completa; "but don't be scared (I'm not scared)." I'm not. Sério. Eu sei que um dia isso melhora e que terei alguém ou alguéns para todos os "comigo" possíveis. Eu levo na boa tudo que dá pra levar, curto tudo que dá pra curtir, sozinha ou com pessoas momentâneas. Mas às vezes a gente precisa de uma pessoa constante. Às vezes bate essa saudade de ser querida. Eu sei que tudo tem seu tempo, mas, deixa eu te contar: esperar às vezes cansa.

Jade

Ao meu melhor amigo, tempo


Há muito tempo não tiro alguns minutos do meu dia pra escrever. Talvez porque minha vida esteja cheia ou simplesmente por preguiça, mas sabe, sinto falta. Falta de chegar da aula, sentar na cadeira e simplesmente contar coisas banais sobre minha nada mole vida. O que tenho a dizer é que não tenho nada a dizer. Ultimamente tenho tido mais motivos pra sorrir, do que pra lamentar minhas dores de desamores. Apesar de minha barriga quase estar virando um aquário devido ás frequentes idas ao restaurante japonês, semana que vem estarei por lá denovo. É meu aniversário e quero comemorar com alguns amigos, comendo algo que eu goste muito. É o primeiro b-day que estarei com o meu bebê, meus amigos e afins. Acho que por isso, eu ando muito sorridente. Nessa semana que passou, participei de um concurso de modelos lá no colégio. Montamos um grupo e, ganhei. É, difícil de acreditar, mas minha altura e minha magreza ajudaram em alguma coisa na minha vida. Desfilei com um menino da minha sala, Mathews, que por sinal, foi muito bem também. Dentre confusões e recalques das minhas adversárias, ficamos com o prêmio (uma viajem que eu ainda não sei pra onde, garoto/garota propaganda do colégio 2010/2011 e 50% de bolsa de estudo). Enfim, fiquei muito feliz e ao mesmo tempo triste, por saber que meu pai ficaria orgulhoso de mim se estivesse vivo. Mas ouvi milhares de "ele estava te vendo" que consegui ficar melhor. Nesse meio tempo sem escrever, aconteceram algumas coisas das quais eu poderia ter evitado, mas nada que eu não possa transformar em pensamentos neutros depois. Sei que poucas pessoas lêem o que eu escrevo, mas eu não ligo. Afinal, de quê servem as palavras, se não para serem arremessadas sem destino? Geralmente eu escrevo misteriosamente, transmutando meus sentimentos á questões abstratas, mas dessa vez, decidi tornar mais real aquilo que eu chamo de rotina adolescente. Espero que daqui pra frente, eu tenha mais milhares de motivos pra continuar idealizando, progredindo e principalmente sorrindo. Ah, continuo amando e sendo amada, resumindo, no momento, só posso agradecer. Aliás, pra quê manter os pés no chão, se todo mundo quer voar?

"We're better together.."


Bruna

terça-feira, 11 de maio de 2010

Na maioria das vezes, as coisas não saem como eu desejo. Mas algumas delas acabam saindo tão perfeitas que eu chego a duvidar de tal momento inacreditável. Aí me pego pensando em como seria se nada daquilo pudesse acontecer.. Apenas eu e ele. Tudo de bom nessa vida talvez esteja no amor. Daqui a alguns anos, quando eu já tiver abandonado essa minha página na internet, quero ler tudo o que eu já senti. Quando tudo simplesmente for embora ou não morar mais no meu coração, quero lembrar de quando eu tinha a certeza de que eu vivo por amor. Por isso, escrevo quase todos os dias e, quando não, estou com certeza vivendo algo bom. Queria poder entender tamanha felicidade, tanta vontade de estar perto, de compartilhar cada segundo do dia. Mesmo que isso fosse possível, não teria graça e eu não conheceria a saudade. Eu sei que ficarei bem em qualquer circunstância, mas só porque tenho você ao meu lado. Cada vez que eu sinto essa respiração junto a minha, sei que tudo se torna mais fácil. Queria dizer que, a cada passo seu, eu darei dois á sua frente, só pra te proteger.

"Boy, you leave me breathless"

Bruna.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Lá no fundo, eu sempre soube

Quase sempre me pego pensando em algumas coisas fora do meu cotidiano. Desde que o amor me tomou por inteira, eu não tenho feito outra coisa a não ser viver para isso. Não que eu não esteja feliz, estou sim, e muito, mas eu sinto como se me faltasse algo. Aí me vem uma vontade imensa de ver minha mãe, meus irmãos, meu pai.. Estou começando a achar que sinto mais falta deles do que eu imaginava um dia poder sentir. Talvez tanto tempo convivendo diariamente com o meu amor, me fez esquecer um pouco do que é ser simplesmente a filhinha da mamãe, de não ir dormir sem receber um "dorme com Deus" dela, ou de não poder sair sem que ela deixasse.. Coisas bobas. Acho que 90% dos adolescentes da minha idade gostariam de ter a liberdade que eu tive durante certo tempo, mas digo que, não é a melhor coisa do mundo como se imagina. Tudo tem seu tempo, sua hora certa. Cheguei a conclusão de que eu nada seria se não fossem pelos meus pais. Sinto saudades também de brigar com a minha mãe todos os dias, de ouví-la reclamar das minhas notas, coisas rotineiras. Hoje em dia, meu convívio social é um tanto quando desconfiado, mas não pretendo mudá-lo. As coisas estão correndo bem, e eu me sinto mais feliz do que nunca, mas eu estou começando a achar que o que eu preciso é de atenção. Carência é meu sobrenome, paranóia é meu apelido.

"Logo, quando toda a esperança tiver ido embora, nós encontraremos o amor."

Bruna

segunda-feira, 3 de maio de 2010

9

Dias iguais, dias a mais.. Esse com certeza nunca será meu lema. De 9 meses pra cá, as coisas têm sido diferentes, a vida tem sido mais intensa e eu, cada dia que passa, me sinto mais feliz. Talvez só você saiba, o quanto são memoráveis cada momento juntos, do que fazemos, do que dizemos e de tudo a mais. Eu sei que hoje, posso dizer que encontrei alguém que me completa, a última peça do meu quebra-cabeça. As vezes palavras não têm tanta importância, fatos passam despercebidos, outros, percebem-se demais. Mas a vida não teria graça se não fossem pelas desvirtudes da mesma. Hoje, 9, as cartas estão na mesa, tudo está onde deveria estar e tudo o que flui do coração, escorre pelos dedos em forma de textos. Sei que não é fácil conviver com os defeitos, compartilhar intimidades, ser feliz sem pretensões, mas nós conseguimos juntos. Não importam os 7 anos, nós estaremos juntos nos próximos 50 e diga-se de passagem, pra sempre. Não me importo de jogar ao ar palavras tão fortes e impactantes, pois tenho o direito de enchergar tudo pelo lado do amor. Registra-se aqui, 9 meses nos quais a felicidade nunca nos abandonou. Apenas 9, dos muitos que virão.

"You're the voice I hear inside my head, the reason that I'm singin".

Bruna

domingo, 2 de maio de 2010

Tears Don't Fall


Hoje eu chorei aquele choro sem lágrimas; só de soluços e suspiros e olhos vermelhos, mas nada de lágrimas. Mesmo forçando, nada de lágrimas. Elas ficavam ali, acumuladas nos olhos, um rio embaçando a visão, mas nada de cair, manchar toda a pele sob meus olhos, até o pescoço e talvez mais, não. Ficavam ali, e por isso é o tipo de choro que mais dói, te mostra que é alguma coisa que você ainda não deve libertar, deve conservar dentro de você.

E, de verdade, eu já sabia disso. Digo, de que devia conservar. E bom, tá aqui dentro. E te digo, não vai sair. Insubistituível, mas nada que impeça de sentir algo igual ou melhor. Ainda tenho o sentimento, mas agora estou livre. E por isso é tipo de choro que mais conforta.


Jade