Qualquer semelhança, não é méra coincidência.

Another lesson in love.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Lá no fundo, eu sempre soube

Quase sempre me pego pensando em algumas coisas fora do meu cotidiano. Desde que o amor me tomou por inteira, eu não tenho feito outra coisa a não ser viver para isso. Não que eu não esteja feliz, estou sim, e muito, mas eu sinto como se me faltasse algo. Aí me vem uma vontade imensa de ver minha mãe, meus irmãos, meu pai.. Estou começando a achar que sinto mais falta deles do que eu imaginava um dia poder sentir. Talvez tanto tempo convivendo diariamente com o meu amor, me fez esquecer um pouco do que é ser simplesmente a filhinha da mamãe, de não ir dormir sem receber um "dorme com Deus" dela, ou de não poder sair sem que ela deixasse.. Coisas bobas. Acho que 90% dos adolescentes da minha idade gostariam de ter a liberdade que eu tive durante certo tempo, mas digo que, não é a melhor coisa do mundo como se imagina. Tudo tem seu tempo, sua hora certa. Cheguei a conclusão de que eu nada seria se não fossem pelos meus pais. Sinto saudades também de brigar com a minha mãe todos os dias, de ouví-la reclamar das minhas notas, coisas rotineiras. Hoje em dia, meu convívio social é um tanto quando desconfiado, mas não pretendo mudá-lo. As coisas estão correndo bem, e eu me sinto mais feliz do que nunca, mas eu estou começando a achar que o que eu preciso é de atenção. Carência é meu sobrenome, paranóia é meu apelido.

"Logo, quando toda a esperança tiver ido embora, nós encontraremos o amor."

Bruna

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