Fiquei fora de casa o dia praticamente inteiro. Almocei fora, em comemoração do aniversário de 7 anos da minha irmã, uma amiga dela foi conosco também, depois fomos a um shopping onde elas fizeram arvorismo e pularam em um brinquedo de cordas que eu amava quando era criança. Tirei várias fotos e nenhuma ficou boa, exceto por uma coisa: os olhares delas. Tão puros e felizes e simples, sinceros. Antes fotografar era uma das coisas que eu fazia melhor, mas, de um tempo pra cá, parece que perdi o "dom", ou seja lá o que for. Culpo a câmera, semi profissional e de 12 megapixels. Talvez um curso resolva, talvez uma companhia, alguma coisa to be happy about.

Agora de noite meus pais e minha irmã vão para a casa de uma amiga de infância do meu pai, onde vão quase todo final de semana. É a segunda vez que eu recuso ir, sob o pretexto de estar com dor ou sono ou simplesmente "só não querer." A verdade é que prefiro mil vezes ficar sozinha em casa, do que ficar sozinha rodeada de gente. A solidão parece menor assim.

Jade