A twist in my history

As razões pelas quais eu escrevo continuam a me assombrar. Não existe passado, não existe futuro, existe apenas o presente, que eu não chamaria de presente. Ninguém me deu, eu o construí e o faço diariamente. Então eu o chamo de "eu". E quando o "eu" não é o suficiente? Às vezes me falta tudo, outrora não me falta nada. Não gosto de meios termos, não gosto quando está nublado, não gosto de café morno... Parece tão difícil me entender e ao mesmo tempo seria tão fácil se você ao menos conseguisse ler minhas entrelinhas, decifrar meus códigos... Eu digo te amo com um abraço apertado, me despeço com um olhar triste, que nada mais diz do que "eu não queria ir embora." Falo, peço, me arrependo, choro e... Te faço feliz. Isso não é o bastante? Quem sabe eu não consiga descrever tudo isso em um texto, eu apenas consiga lembrar dos tantos momentos. As coisas não são mais como eram antes e nada do que eu faça pode trazer isso de volta. Seria tão fácil... Tempo não é o problema, você sabe. Eu o compreenderia mesmo que isso fosse tão incompreensível quanto parece, eu ajudaria mesmo que isso não fosse preciso. Eu ficaria doente no seu lugar, eu largaria tudo pra fugir daqui. Mas isso é apenas o que eu faria...


Eu acho que sinto sua falta, mesmo quando olho pro lado e te vejo dormir...

Bruna