Qualquer semelhança, não é méra coincidência.

Another lesson in love.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Pode me chamar de aborrescente


Ir dormir com dúvidas na cabeça nunca foi o meu forte. São 6h da manhã e eu estou á mil e não sei se culpo a coca-cola ou se me convenço de que as coisas estão mudando. Talvez estejam mudando pra mim e portanto ninguém mais precisa compartilhar disso comigo. De vez enquando me vem na cabeça algumas dúvidas das quais eu insisto em tentar sansioná-las, mas nunca chego a um ponto comun. É normal pra uma garota da minha idade essa tal ansiedade que me assombra de uns tempos pra cá? É estranho eu querer cada vez mais algo que eu tenha certeza de que não me faz bem? Existe algo dentro de mim que grita por felicidade e outro que quer apenas que eu aproveite a adolescência. Decidir qual lado eu devo ouvir que é a tarefa difícil. Eu sei exatamente o que se passa dentro de mim, mas como descrever? É como se eu estivesse parada em frente a uma bifurcação e não fizesse idéia de qual direção tomar. Eu sei que todas as garotas um dia passam por isso e chegou a minha vez. Com 17 anos não deve ser tão complicado tomar suas próprias decisões, exceto àquelas que dizem respeito aos seus futuros profissionais, essas sim são complicadas, mas eu digo no sentido emocional. Por quê diabos sentir a indiferença tomando conta de você? Isso é tão ruim. Ser cético é tão last week! Mas ultimamente eu tenho tido certas atitudes controvérsias ao que eu penso. Alguém vem conversar comigo e eu simplesmente ignoro o fato de considerar que aquela pessoa está preocupada comigo. É como se a única coisa que me importasse fosse só o que eu penso sobre determinado assunto relacionado a mim e por saber que aquilo conscequentemente vai ter réplica, explicação ou intromissão na minhda vida, prefiro não responder. Não que isso seja um problema merecedor de lamentações e blábláblá's, mas eu queria ter um pouco menos de dúvidas sobre mim mesma. Quem sabe quando eu crescer e amadurecer mais um pouco, essa bifurcação se una e me mostre um caminho só a tomar. Quando isso acontecer, pode me chamar de adulta.


Bruna

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